segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sobre as minhas dúvidas...

Quando falei nas minhas dúvidas referia-me a dúvidas existenciais, sobre a minha forma de ser, estar, existir.Talvez seja uma pessoa muito insatisfeita mas também penso que só assim questionando e pondo os modelos preconizados em dúvida, posso evoluir e crescer como ser pensante.Nada na minha vida é um dado adquirido, não consigo reger-me pelos códigos sociais e morais sem os questionar porque considero que muitos estão errados.Errados porque muitos deles se regem por ideias completamente ultrapassadas e inusitadas que não fazem mais sentido e quem é diferente dos outros e se expôem acaba sempre sendo julgado.E é nesse aspecto que digo que muitas vezes me sinto abalada porque por vezes fraquejo porque me sinto sózinha numa luta que sei apesar de tudo ser de muitos.Apenas é preciso ter coragem para assumir o que se pretende, o que se quer para nós próprios sem medo de julgamentos ou limitações.Como tenho referido em várias coisas que escrevo tenho tinho muitas ajudas pelo menos no fortalecimento de tais ideias ou até ideais e a prova dada está nos textos que hoje aqui escrevo o que até há uns tempos atrás seria impensável para mim.Um amigo muito querido e especial deu-me o "empurrão" e outros se seguiram.Aos poucos a coragem vai surgindo de novo e como diz outro amigo querido, espero que a Ana corajosa, determinada e lutadora, subsista à outra, tradicional, crédula e medrosa.


Ana C.

PS - Aproveitando responder a um amigo.

2 comentários:

Bob disse...

Vire e mexe tenho discussões similares com a minha noiva. Que ela não deve se pautar tanto pelas opiniões de terceiros. Sempre lembrando que também não somos ilhas e que devemos sim respeitar os outros. Que há horas onde devemos fincar nossas bandeiras contra tradições acaircas e há horas que devemos nos fazer de surdos e cegos.

Anónimo disse...

Agora sim, entendi melhor ;)

Cultive suas diferenças, é o que faz o mundo tão bonito. Se todos nós estavamos calados, só porque pensamos e agimos diferentemente, não teria tanta graça viver...

O mundo avança porque alguns poucos tomam a liberdade de dizer alto o que a maioria pensa em silêncio...

Um beijo,
Matt.