Revê-la,
rasgar dos olhos ao coração,
na alma fazer um tremôr,
susurrar, com os olhos colados,
nos lábios úmidos de desejos.
Senti-la,
inspirar, suspirar seu cheiro, ardor,
malícia e desejo,
prazer e gozo...
Na sombra, penumbra mínima,
ver seu corpo, contorna-lo,
no meu abraço envolve-la...
trocar de pele, molhar como orvalho.
Aquecida, faze-la ferver passo a passo,
come-la, sorve-la como um dôce martírio,
até ao máximo,
ao prazer chegar, e não mais acabar...
rolar, entre tantas pernas que se cruzarão, as mesmas...
que nas formas e na exaltação,
no dançar das bocas,
na sêde das linguas,
dormiremos, exaustos, possuidos,
em total e completa paixão.
"
Poema escrito por um grande amigo, pessoa por quem nutro grande carinho e admiração.Não lhe conhecia esta faceta mas adorei!Um homem extremamente culto, envolvente, humano, que me ensinou a olhar para a realidade árabe com outros olhos que não os da cultura Europeia.
Obrigada meu querido amigo Aziz!