segunda-feira, 24 de março de 2008

Palavras que nunca direi



Vulgarmente se vêem casais que se ofendem, se agridem verbalmente.Hoje em dia isso é muito comum mas não para mim.Isso denota uma desvalorização do outro e de si próprio.Nas minhas relações foi sempre um ponto que deixei bem claro e nunca deixei que as palavras ditas numa briga, ultrapassassem os limites que considero "normais" ou razoáveis, pois isso chocaria com a minha sensibilidade e independência.Apesar de me entregar loucamente e sem restrições, no que se refere ao respeito sou demasiado exigente e nunca deixo que alguém invada o meu espaço.Seria "ferida de morte" e tudo seria irremediável depois.Sempre fui assim e nem sei ser de outra forma mas o que exijo, dou de igual forma.A tomada de consciência de que a nossa liberdade está prestes a ser invadida e de que é preciso dizer "Não", é de suma importância.É completamente destrutível, aceitar o inaceitável, deixar que machuquem a nossa dignidade.E quanto maior o poder de usar as palavras, maior a dimensão da arma que se possui e por tudo isso, existem palavras, que nunca te direi!!!


Ana C.

4 comentários:

Bob disse...

Isso também não faz nenhum sentido para mim. A partir do momento que você deseja ferir, de qualquer forma, seja verbalmente, fisicamente, emotivamente, etc, o outro que você acredita amar está na hora de parar e pensar.

Talvez se separarem por algum tempo ou definitivamente. O que importa é que não acredito que alguém machuque qualquer um que se verdadeiramente ame. E se chegou neste ponto a relação está se deteriorando e como vc apontou o respeito e dignidade se perdendo.

Renato disse...

Palavras talvez sejam a arma mais letal, mais agressiva. Quando ferem, ferem de uma forma que nenhuma outra arma poderia ferir. Mas podem trazer sentimentos e emoções que não poderiam ser despertadas a não ser por palavras.

Edson Marques disse...

Ana,

teu texto de hoje é profundo.

E a história de amor que me contaste no blog Mude é belíssima!

Pão quente e rosas recém-colhidas: que lindo!

Abraços, flores, estrelas... e pão quente!

Adriano Caroso disse...

Tenho visitado posts antigos seus e, assim como este, cada vez mais me encanto com o seu texto. Parabéns! Você é muito talentosa!
Beijos