Por vezes sinto medo.
Medo que a vida me esqueça
ou que me esqueça da vida
de tanto nela pensar.
É tanto grito calado
com um nó na garganta
nesta luta que travo desafiando
tudo, questionando demais...
Afinal sou Humana!
Ana Casanova
Medo que a vida me esqueça
ou que me esqueça da vida
de tanto nela pensar.
É tanto grito calado
com um nó na garganta
nesta luta que travo desafiando
tudo, questionando demais...
Afinal sou Humana!
Ana Casanova
21 comentários:
QUERIDA ANA, BELO PENSAMENTO ... GOSTEI AMIGA... ABRAÇOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Grite Ana. Reclame. A vida não é justa mesmo e tem momentos que é isso o que nos resta fazer, gritar pra não sufocar.
Depois os caminhos vão se abrindo e as coisas ficarão melhores.
beijos
Ana,
li teu post passado e vim te dizer que estás entre as minhas ortações diárias!
tenho fé que tudo há de se resolver pra ti o quanto antes!
Sobre o medo,o que te dizer?
Que ele é o que nos mantém vivos?É!
Não se abata,és uma mulher de garra e com muita luz!
Beijos amiga e força!
Afrodite
olá! Irá correr tudo bem contigo! A operação, ainda pode demorar, como explicaste no post anterior, mas lá chegará o dia, da operação, tão desejada por ti. O importante é que desçam os valores da anemia, pelo que entendi... beijos e muita força!!! E o teu filho mais pequeno, irá saber ler, mais cedo ou mais tarde. um abraço! lindas fotos :)
Ah, a vida não justa prá ninguém... E Deus não escreve por linhas tortas... Ele escreve certo, nós é que entortamos as linhas...
Passa no Ideias e veja a minha nova Blogagem Coletiva...
Vc vai gostar!!!
bjão
A vida não te esquece, esta no teu olhar, na tua alegria de viver, no sorriso, enfim respire fundo e sinta a vida entrar nos teus pulmões e te revitalizar.
Não estás só, pense nisso,
um grande bj,
bjs netunianos
Sarava!
Que coragem... expores-te assim!
beijocas
_E se eu fosse puta...Tu lias?
Eu chamo de transparência, verdade, não sei se coragem. Acho que muita gente se identifica como ser humano com muitos dos meus problemas e esta partilha penso que faz bem a todos.
Beijinhos e tudo de bom.
Oi Ana, é transparência sim...isso é bacana, ser verdadeiro nos sentimentos que nos mostram mais humanos é que é na verdade ser forte. É encarar olho no olho a gente mesmo diante os desafios que a vida nos impõe...medo pode parecer coisa de fraco para quem não entende da vida, mas é dele que tiramos a coragem para ir em frente, é do medo que nasce a coragem para que espantemos o próprio medo...quer coisa mais humana do que isso? Continue humana, gente como todas as gentes, afinal...somos todos humanos com nossas fraquezas e carências...um abraço na alma...bjo
Olá, Ana:
Como vc disse "Humana". Tenho muitos medos, muitas dúvidas, muitos questionamentos, mas também muitas certezas, como vc também deve ter, justamente porque é humana. Quem não se questiona, age como um autômato, segue a corrente. O medo sempre nos toma quando estamos frágeis à espera de que algo aconteça, o que gera ansiedade. Vou contar-lhe uma experiência que tive com cirurgia.A primeira vez que tive câncer foi uma coisa horrível, para mim era inconcebível, eu me descabelei, sobretudo devido à minha profissão, aquilo não poderia acontecer comigo. Foi nos dois braços, câncer de pele, o pior, meloma. A cirurgia foi marcada, não tive medo, nem tampouco ansiedade, porque sabia que tinha de me livrar "daquilo". O médico que me iria operar não sabia o que fazer. Fez esboços, desenhos, maquetes. Enfim, redesenhou ambos os braços, desenhos distintos, um parecia um aeroplano, outro um belo pedaço de picanha. Cheguei às 5 horas da manhã numa clínica aparentemente muito organizada. Desenbolsei R$ 12.000, fruto do meu suor. "Vamos preparar a paciente. Peguem a maca". Subi na mesa sozinha, para que maca, se o meu problema era nos braços? Toda despida, com um avental posto de trás para frente, uma ridícula toca nos cabelo, num dia em que fazia frio, o cirugião pôs as mãos nas minhas faces. E eu lhe disse: "Ai, que mãos geladas!", ao que ele replicou: "Só de encostar em vc, vc fica assim..." E teve o "trac". Perguntei: "Cadê o anestesista?". "Não é preciso, a enfermeira vai aplicar-lhe um analgésico intravenoso". Daí pegou, e fiz um discurso. "Escutem aqui, eu paguei R$ 12.000 para ter tratamento VIP, inclusive anestesista e médico seguro e não um cagão!" Embolou tudo. A enfermeira acabou com os meus pés, porque tremia tanto que era incapaz de pegar uma veia. Falei-lhe: "Vou dizer-lhe uma coisa definitiva: pare com isso agora, ou denuncio todos vcs." 15:30, e eu na mesa. Então ouvi a voz do meu pai. Peguei outro avental, fiz um arranjo para não parecer indecente e desci. Enquanto descia, ouvi as lamúrias do médico, que dizia ao meu pai que não me queria operar, mas que, infelizmente, a clínica não era só dele e que devolver o dinheiro era impossível. Desci e me sentei diante dele e o encarei até ele ficar constrangido e desviar os olhos. Às 4:15, chegou um anestesista. Pegou rapidinho uma veia de uma das minhas mãos, disse que a minha pele era tão branca e que era facílimo. Ondas de sono foram vindo, vindo e adormeci. Quando o cirurgião terminava o primeiro braço, despertei. Havia uma cortina divisória e um espelho e vi milhões de cicatrizes. Indescritível. Já me iam aplicar anestesia de novo para o segundo braço, eu disse que não era preciso, e não senti nenhuma dor. A cirurgia terminou às 22: 30, ou seja, 6 horas. Não preciso nem lhe dizer que sai da cama sozinha e completamente nua. Nova surpresa, tive hemorragia. Tive de pagar a enfermeira, a cozinheira, o pernoite e o café da manhã. Tenho as cicatrizes até hoje, innclusive nas costas. São bem finas e da cor da pele, só quem olha de perto vê.
Resumo da ópera: não vale a pena ter medo do medo, nem tampouco ansiedade, porque nada controlamos, o acaso pode intervir a qualquer momento. No entanto, vc é uma pessoa boa, e Deus agracia quem assim é.
Ana, vc nunca será esquecida, fará parte da história de todos os que fazem parte do seu mundo. Só que não chegou a hora. Pense nisso.
Tenho tido dias difíceis e nem lhe pude avisar que fiz uma postagem dedicada às amigas e o seu nome anagramático está lá escrito com todas as letras. Quando der para ir, vá.
Beijos, muita força e coragem,
Renata
PS: Vale insistir em dizer que continuo aqui do lado
...Ana querida,
existe um Deus que nos sonda
e sabe TUDO do nosso coração.
portanto, contigo não seria
diferente, e você sairá vencedora
desta batalha que eu denomino
de lapidar do espírito.
um bem haja, querida linda!
OLA ANA, LINDO PENSAMENTO, OBRIGADO PELA VISITA AO MEU BLOG...
QUE TENHAS UMA BOA NOITE!!!
BEIJOS DE CARINHO,
SUSY
Eu tenho certeza que já comentei este post. Beijo
Passo para lhe dar um forte abraço com ternura.
A vida está aí... vamos juntos nessa luta.
Bjs.
Mer
E ser humano é o maior de todos os desafios.
Força.
Belo texto, abraços.
Passei um tempo enorme por aqui, lendo, admirando e ouvindo...
Saudações fraternas - e por favor sinta-se abraçada...
Querida amiga Ana
És Humana, sim! Porém, nem todos os humanos têm a tua sensibilidade, a tua força, a tua dedicação aos outros humanos.
Vai dar tudo certo contigo. Tu mereces, querida amiguinha.
Beijinhos
António
Boa tarde, Ana!
É Primavera, vamos cantar, brincar? Você melhorou? Sente-se bem? Hoje, estou de cama, não posso fazer nada. Pedi um dia para mim aqui em casa, porque se continuo assim, eu me vou e não posso cuidar mais de ninguém. As postagens dos meus Blogs foram feitas ontem, exceto a que acabei de fazer no EU E DAÍ?, para a qual a convido, é sobre todas as palhacinhas que, nós, mulheres-meninas, guardamos em nosso interior. Estou à sua espera. Não vou poder fazer as horas da casa, pois tenho que dormir. O post também é para os meninos, mas a foto que a encima é a de uma menininha.
Beijos querida,
Renata
É..ser humano é stressante...
Mas o legal é que estamos vivo.
Abraços
Cara amiga, não a conheço e creio que é a primeira vez que visito o seu blog. Como sei que é amiga da Isabel vim com o propósito de lhe dizer que lancei uma corrente de energia e oração. Se quiser participar será mais uma elo muito importante nessa cadeia.
Um beijinho,
Maria Emília
É bom saber que ainda existem humanos numa altura em que só se fala de zombies.
Enviar um comentário