Quando te disse
que era da terra selvagem
do vento azul
e das praias morenas...
e das praias morenas...
do arco irís das mil cores
do sol com fruta madura
e das madrugadas serenas...
das cubatas e musseques
das palmeiras com dendém
das picadas com poeira
da mandioca e fuba também
das mangas e fruta pinha
do vermelho do café
dos maboques e tamarindos
dos cocos, do ai ué...
dos cocos, do ai ué...
das praças no chão estendidas
com missangas de mil cores
os panos do congo e os kimonos
os aromas, os odores...
dos chinelos no chão quente
do andar descontraido
da cerveja ao fim da tarde
com o sol adormecido...
dos merengues e do batuque
dos muquixes e dos mupungos
dos imbondeiros e das gajajas
das macanhas e dos maiungos
da cana doce e do mamão
da papaia e do cajú...
tu sorriste e sussurraste
"Sou da mesma terra que tu!"
O Renato Santos convidou-me a entrar no site "Noticias de angola" e quando vi este poema apaixonei-me!
Ele disse que o publicasse com autor desconhecido.
Dedico-o a todos mas muito especialmente, aos que nasceram ou viveram naquela terra de cores, aromas e sabores, que nunca esqueceremos.
"
Graças à Régi, hoje sei que o poema faz parte do segundo livro de poemas de Ana Paula Lavado, ""Um beijo...sem nome".Parabéns Ana!
15 comentários:
O mais bonito de tudo isso é o teu sorriso quando alguém fala da tua terra. Já imagino fotografar toda aquela beleza! Beijo
Lindo poema, consegue-se transportar para o lugar pelas palavras, uma descrição quente , consegue-se até mesmo imaginar a brisa e o clima da região .
Gostaria de saber fazer poemas, rsrsrs, mas não sei, rsrsrsrs , minha arte é bem outra, quem sabe um dia aprenda a escrever, e nesse dia lhe mostro meu primeiro poema, rsrsrsr, mas enquanto esse dia não chega continuo com as cores.
Querida amiga bom ver te a sorrir,
beijos netunianos
Querida amiga, o navio " ana Cristina " deu entrada hoje no correio, levará 8 a 16 dias úteis, seguiu como sedex e mando-te o número de rastreamento, bjs
É lindo mesmo o poema.
Valeu!
Minha querida, esse lindo poema não é de autor desconhecido é de Ana Paula Lavado in «Um Beijo Sem Nome»
Uma beijoca grandjiiiiii desta caluanda que também é da mesma terra que tu.
Belo sorriso. Que bom. Belo poema. É mesmo lindo. Parabéns Ana. Bjinhos
Obrigada Régi!
Assim já sei a quem pertence o poema.Vou ao "Noticias de Angola" para que saibam a quem pertence e vou rectificar aqui a minha postagem.
Beijinhos patricia!:D
Acho que você iria gostar do Brasil!
;)
Bem bonito este poema.Alguém que tem muito orgulho na sua terra!
Ando atrasada nos comentários porque tenho andado mesmo muito ocupada!
beijinhos
Lindo poema,Ana!Pelo que foi descrito cheguei a pensar que falavas daqui do Brasil.
Beijos!
Olá
Lindo Poema! Palavras e uma Terra que divide muita gente...
Beijoka
Ola Ana.
Muito bonito o poema. Em alguns momentos me pareceu até que se tratava de uma parte do Brasil. A região do Norte e Nordeste.
E vc está ótima nessa foto.
beijos
Gostei do poema, tem o aroma africano.
Querida amiga, bom resto de semana.
Beijos.
é sem dúvida um bela foto em palavras...
beijinho
Sabes bem, amiga, como sinto estas cores e estes aromas. Relembrei "Duo Ouro Negro", O Raul e o Miro; relembrei Edith Soeiro e Fernando DaCosta; relembrei a Maianga e a Mutamba; relembrei aqueles pratos de gambas a transbordarem deliciosas da omeleta; relembrei o Tamariz e a Barracuda; relembrei o ar fresco da manhã (cacimbo) na chana nas Terras do Fim-do-Mundo; relembrei o pôr-do-sol e o Cruzeiro do Sul. Angola está no meu coração.
Beijinho tropicalíssimo.
António
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