Sensação estranha mas de prazer.
De um prazer de quem sente algo mais.
Um rosto que se ilumina, um cabelo que brilha,
uma mulher que se sente mais mulher.
Mais mulher porque sabe transportar uma vida
que lhe dá mil razões para viver e lutar!
O tempo vai passando e apesar da dor e do medo,
ela sente-se feliz pois com o inchaço do peito que já lhe pesa
e o arredondar do ventre,
ela sente nascer um amor sem fim por aquele pequenino ser.
Um filho que foi tão amado , tão desejado e chorado,
sem nunca chegar a ser mais do que um pequeno feto.
(Faria 15 anos em Maio de 2008)
Ana Casanova
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